Instituto Terra & Mar

  Foto: Site OEco, 2022. A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos e ameaçados do Brasil. Ela abrange uma extensa área ao longo da costa leste do país, estendendo-se por 17 estados e englobando uma variedade impressionante de ecossistemas, desde florestas densas até restingas, manguezais e áreas de altitude. A Mata Atlântica é conhecida por sua biodiversidade excepcional, abrigando uma vasta gama de espécies de fauna e flora, muitas delas endêmicas. Estima-se que apenas 12% da cobertura original da Mata Atlântica permaneça preservada, tornando-a um dos biomas mais devastados do Brasil. A principal ameaça à Mata Atlântica é a ação humana, que ao longo dos séculos promoveu a exploração descontrolada de recursos naturais, a expansão urbana, a conversão de áreas para agricultura e pecuária, além da poluição e do desmatamento ilegal. No entanto, esforços de conservação e recuperação vêm sendo realizados. O Brasil conta com diversas Unidades de Conservação (UCs) e áreas protegidas na Mata

  O Projeto Manguezal do Instituto Terra & Mar, adaptou o termo “Manguear” para além de uma atividade econômica que ocorre nos manguezais, ou seja, o que se conhece que é uma prática artesanal que pode ser com redes ou outras técnicas de pesca que acontece nos manguezais do norte e nordeste do país. Na verdade, essa atividade é realizada principalmente por pescadores tradicionais, que dependem da pesca como fonte de subsistência e sustento de suas famílias. Além de gerar renda para os pescadores, o “Manguear” também é importante para a conservação dos manguezais, que são ecossistemas costeiros ricos em biodiversidade e essenciais para a manutenção da qualidade da água e da pesca. Entretanto, a atividade passa por desafios, pois além da degradação ambiental que sem políticas públicas ocasiona ainda mais impactos nestes ecossistemas extremamente sensíveis não há um monitoramento por parte do poder público dificultando a resiliência deles. A concorrência com a pesca industrial são alg

O Dia da Biodiversidade, comemorado em 22 de maio, é uma data importante para aumentar a conscientização sobre a importância da biodiversidade e promover ações para proteger e conservar os ecossistemas. Essa data foi estabelecida pelas Nações Unidas e é celebrada globalmente. A biodiversidade é fundamental para a saúde do planeta e para o bem-estar humano. Ela inclui a variedade de formas de vida existentes, desde plantas e animais até microrganismos, bem como os ecossistemas que os sustentam. A diversidade biológica desempenha papéis cruciais nos processos ecológicos, como a regulação do clima, a purificação da água, a polinização das plantas e o controle de pragas e doenças. A perda de biodiversidade é uma preocupação global, causada principalmente pela destruição de habitats naturais, a exploração insustentável de recursos, a poluição e as mudanças climáticas. Estima-se que a taxa atual de extinção de espécies seja mil vezes maior do que a taxa natural, o que representa uma perd

No dia 19.05: A equipe do ITM participou de mais uma atividade junto com a escola escola Maísa Theodoro da Silva. Nesta atividade realizaram uma visita ao manguezal na foz do Rio Outeiro, no caminho da balsa com  os alunos do 3° ano do Ensino Médio. Foram momentos de trocas de experiências, alegrias e emoções, muito gratificante. As educadoras Shirley, Carla e Maria Idalina fizeram uma caminhada com os alunos e professores da escola no período da tarde, onde puderam conhecer mais sobre o rio Outeiro, sobre o manguezal conhecido pelos populares como Manguezal dos Colhereiros. As educadoras comentaram um pouco a importância da preservação e da conservação destes ambientes e também avistaram algumas espécies residentes destes ecossistemas. Viva Viva o Rio Outeiro!!! Viva a Biodiversidade!!! Viva o manguezal!!! Parabéns pessoal!!!! 🪼🦐🦞🦑🐙🐟🐠🐡🐍🦀🐬🦌🐈🐊🦩🦢🦜🌻🐒...💚🌎 Até a próxima...

No dia 18 de maio de 2023, a educadora Maria Idalina Medalha dos Santos, nossa caiçara maravilhosa, acompanhou os alunos do 3° Ano do Ensino Médio da Escola Maísa Theodoro da Silva, da cidade de São Sebastião/SP, juntamente com a Professora Rosa e o Professor de Artes.  As etapas da caminhada foi: coleta de resíduos no rio e entorno. Os resíduos serão separados amanhã na escola por alunos que fizeram a coleta hoje com participação de vários professores. Depois caminhamos até a Cooperativa de Reciclagem, onde os alunos viram de perto todo processo de separação, embalagens, fardos etc. Os alunos realizaram  várias entrevistas com os cooperados.    Novamente caminhamos até o Rio Outeiro, próximo ao hospital, onde foram tiradas fotos e reflexões sobre o caminho do Rio Outeiro, por toda cidade. Fizemos várias visitas ao Centro Histórico. E finalmente um piquenique as margens do Rio Outeiro. Sobre uma linda sombra de ingá, os alunos também fizeram algumas modalidades de esportes como: Fresco

Foto: Patrick Pina Para acessar o documento, segue o link:   Diagnóstico Projeto Manguezal  ou no site do ICC (Instituto Conservação Costeira):  https://www.icc.eco.br/tag/praia-da-enseada/  https://www.icc.eco.br/wp-content/uploads/2021/08/APA-ENSEADA-PROTOCOLO-INTEGRAL-PROC.-8917.2021_compressed.pdf  Para acessar o  Protocolo da APA Manguezal O Diagnóstico Socioambiental dos Remanescentes de Manguezal e Restinga na Baía da Enseada, em São Sebastião/SP e Proposta de Criação de Unidade de Conservação Municipal é um documento produzido por profissionais colaboradores do Projeto Manguezal, vinculado ao Instituto Terra & Mar, em parceria com o Instituto de Conservação Costeira. Apresenta a caracterização ambiental e usos dos manguezais e restingas presente nos bairros Enseada e Canto do Mar, na Costa Norte do Município de São Sebastião. Este relatório tem o objetivo de documentar através da consolidação de laudos técnicos produzidos após diversas vistorias e levantamentos em campo, as

    Em 1981 tivemos a PNMA (Lei 6938) onde situa a EA como um dos princípios que garantem a mesma em todos os níveis de ensino, inclusive na educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.   Em 1988 com a CF no seu artigo 225 temos que tratam da responsabilidade do Governo em conservar o meio ambiente e indica que é responsabilidade do coletivo, ou seja, de todos nós cidadãos.   Em 1992 com a ECO-92 (Cúpula da Terra), evento no Rio de Janeiro que teve como objetivo Meio Ambiente e Desenvolvimento norteou as discussões sobre um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais preocupado com questões ambientais.   Realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Educação Ambiental no Rio Grande do Sul. Realização do Primeiro Fórum de Educação Ambiental promovido pela Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de Atividades Especiais - CECAE/USP, que mais tarde foi assumido pela Rede Brasileira de Educação Amb

      A Educação Ambiental é um processo educativo que visa conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação do meio ambiente. A partir da década de 1960, houve uma crescente preocupação mundial com o meio ambiente e a necessidade de ações de preservação e conservação. Nesse contexto, surgiram os primeiros movimentos em prol da Educação Ambiental. No Brasil, a Educação Ambiental começou a ser discutida no final da década de 1970, com a realização do I Encontro Interamericano de Educação Ambiental, em São Paulo, em 1977. Esse evento foi um marco na história da Educação Ambiental no país, pois possibilitou a discussão e o intercâmbio de ideias entre educadores e ambientalistas de vários países. A partir desse encontro, surgiram os primeiros projetos de Educação Ambiental no Brasil, como o Projeto TAMAR, que tem como objetivo a preservação das tartarugas marinhas. Outro projeto importante é o Projeto Tietê, que tem como objetivo a recuperação do rio Tietê, em São Paulo.

  Imagem: Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre os 5 pilares dos ODS. Essa imagem retrata um pouco em que tudo é meio ambiente e que nós estamos envolvidos neste meio ambiente. O texto está na íntegra que trata de Educação Ambiental Crítica (EAC) sob olhar dos autores citados no texto e nas ref. bibliográficas: A Educação Ambiental (EA) apesar de ser historicamente recente, possuindo pouco menos de 50 anos, vem apresentando-se como um terreno fértil com uma grande variedade de iniciativas e procedimentos. Este cenário deve-se a apropriação dos conhecimentos pedagógicos que se encontram intimamente conectados aos seus propósitos, permitindo sua aplicabilidade nos mais distintos contextos. Logo, torna-se comum a percepção da existência de “Educações Ambientais”, ou seja, a crença na concretização de uma grande variedade de ações que seguem os mesmos objetivos de levar até a sociedade todos os debates e reflexões relativos às questões do meio ambiente, porém, que se diferem com a p